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domingo, 10 de agosto de 2014

Capítulo 12- Epílogo.



P.O.V. Carlos. 
 O Donson tinha uma arma apontada para Logan e eu não sabia o que fazer, ele tinha nos traído, mas eu não o deixaria morrer.
- Vocês vão abaixar as armas e deixar que eu e minha filha saíamos daqui em segurança, o amiguinho de vocês vem depois. – O Donson disse, Logan estava roxo pelo aperto em seu pescoço, a ponto de desmaiar.
 Eu, James e Kendall abaixamos as armas imediatamente e Logan pareceu surpreso. Será que ele pensou que o deixaríamos morrer? Lily recolheu as armas.
- Ótimo. Agora vocês vem comigo e Lily pelos corredores. Quando chegarmos lá fora, nos darão cobertura. – Ele falou, olhei para Kendall e James, nos sabíamos que se deixássemos eles irem com Logan, o matariam. Mas, como salvá-lo sem que sua vida corra risco?
- Quando eu disser já, você imobiliza a Lily, eu, o senhor Donson e James pega o Logan. – Sussurrou Kendall e eu assenti, chegamos a saída: Lily encostou a mão na maçaneta e Kendall gritou “Já”.
 Pulei em Lily e peguei as armas, joguei uma para James e outra para Kendall, e apontei a outra para ela.
- Definitivamente não é seu dia de sorte. – Eu disse a ela, que se debateu.
 Olhei para a frente: Kendall estava desacordado no chão e Logan novamente na mira do Donson.
- Eu não teria tanta certeza, Carlos. – Lily riu-se.
- Cala a boca. – Eu disse.
- Ande! Solte a minha filha e vamos sair daqui! – O Donson disse, mas eu não soltei, já que James tinha avançado em Sam com a arma de Kendall. Foi rápido: Eu ouvi dois tiros. O barulho de um corpo caindo e depois de outro. Larguei Lily imediatamente e vi Logan e o senhor Donson no chão, ambos sangrando.
 Olhei para James que estava agachado ao lado do Donson:
- Ele está morto. Sam Donson está morto.
- E o Logan? – Eu perguntei.
- Tudo bem, o tiro acertou a mão esquerda e Kendall levou uma coronhada, mas está respirando. Vamos levá-los para fora e... Cadê a Lily? – Ele disse.
- Eu... Eu a soltei! – Sussurrei.
- Você o que? Carlos Pena Júnior, eu juro que ainda te mato!
- Eu achei que o Logan estava morto, ok? – Eu me defendi. – Mas, porque além de ficar brigando comigo, me ajuda a levar Kendall e Logan para fora e avisar os outros? Ela não pode ter ido muito longe.
- Ok. – Ele resmungou e passou o braço de Logan sobre seu ombro para ajuda-lo a andar e eu fiz o mesmo com Kendall.
*
- E aí? – Perguntei a Gustavo, eu,James e Kendall já estávamos no hospital a mais de uma hora esperando notícias de Lily.
- Nada. Ela evaporou. – Ele disse.
- Droga! – Disse James.
- Fiquem calmos, nos cuidamos disso. Vocês já fizeram muito, descansem.
 Antes que pudéssemos responder a atendente apareceu:
- Vocês são os parentes de Logan Phillip Henderson?
- Não, nem deu tempo de avisar a família, mas podemos vê-los? – Disse Kendall, eu nem tinha pensado nisso.
- Ok, mas não demorem muito. – Ela sorriu e assentimos.
*
 Entramos em um quarto de número 13, Logan estava em uma cama, conectado com alguns fios e a mão enfaixada.
- Oi. – Eu disse.
- Oi. – Ele respondeu.
- Como você está? – Perguntou Kendall.
- Mal, mas vai passar. – Ele respondeu.
- Tenho certeza que sim. – Confirmou James, sorrindo.
- Desculpa? – Pediu Logan.
- Pelo que? Por se apaixonar? Logan, não foi sua culpa. Nos deveríamos ter te apoiado e não te julgado. – Eu falei.
- Que tal só esquecer isso? – Logan falou.
- Ótima ideia, além do mais... Esquecer o que? – Brincou Kendall e nos rimos, o que não fazíamos a muito tempo.
- O que vamos fazer agora? – Perguntou James.
- Que tal uma viagem de férias? – Disse Gustavo, que não havia falado nada até agora.
- Perfeito. – Concordei.
- Sendo assim, eu vou arrumar tudo. Até mais. – Ele disse e saiu.
- Até. – Respondemos.
- Quem sabe você não se apaixona por alguém que TE mereça nessa viagem? – Disse Kendall para Logan.
- Quer saber? Acho que não. Chega de amor pelo resto do ano. – Constatou Logan e rimos.
 Ali e agora nada que tinha acontecido importava, tudo estava finalmente bem.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Capítulo 11- Lost in Love.


P.O.V. Lily Donson.
 Havia acabado de encontrar Thomas(Logan) em um dos corredores, ele estava sorrindo, ajudei-o a se levantar e perguntei se ele estava bem.
- Eu estou, mas... O que você está fazendo aqui? – Ele me perguntou.
- Vim te ajudar! Eu te procurei por todos os corredores! O prédio está cercado, escute: Você tem que sair daqui. – Respondi.
- Mas... E você? – Ele indagou.
- Eu e meu pai vamos escapar dessa fácil, como das outras vezes. Seus amigos já saíram do prédio, você é o único aqui. Me siga, só há um lugar por onde se possa fugir! – Eu disse, enquanto pegava sua mão e corria.
*
 Eu e Thomas (Logan) chegamos em frente a porta, ofegantes e eu disse:
- É... Aqui. Você... Tem que... Entrar e vai ter uma outra porta que te levará a saída e... Pronto.
- Obrigada. – Ele disse e me beijou.
- Vai... Agora... – Eu pedi.
- Até mais... Lily. – Ele disse, passando pela porta.
- Até mais, Thomas. – Sussurrei, o seguindo.
*
  A sala era imunda e grande, não tinha janelas e apenas uma porta, sorri. Tudo tinha dado certo: Logan estava amarrado junto a Kendall, James e Carlos.
 - Parabéns, querida. – Disse meu pai. – Você conseguiu. Trouxe-me os quatro... Parabéns. Mas, - Ele disse, se virando para os quatro garotos e continuando: - eu acho que esses meninos merecem saber por que vão ser mortos...
 Eles não expressaram nenhuma reação e meu pai continuou:
- Vocês se acham muito espertos, não? Logan, Kendall, Carlos e James? – Meu pai falou, se levantando e ficando de frente para os quatro traidores. – Realmente acharam que colocando quatro moleques na minha quadrilha, conseguiriam me derrubar? Ah... Tão estúpidos... Tão estúpidos, mas vocês vão pagar... E caro! – Ele disse dando um tapa em cada um deles. Continuei sorrindo, chegaria a minha vez... e eu me divertiria muito...
- Filha... Talvez você queira contar como descobrimos, não?
- Claro, pai. Foi tão fácil! Nos já sabíamos que os quatro capangas originais tinham sido pegos, eu queria matar vocês assim que chegaram, mas... Meu pai resolveu se divertir e deixa-los pro final! Ele os seguiu e filmou cada um de seus passos e todos os documentos que lhes foram entregues eram falos, assim como o dia da missão. – Eu sorri mais abertamente, enquanto prosseguia: - Então, eu seduzi Logan, mas ele não entregou nenhum de seus amiguinhos! Que decepção! – Eu ri ao ver as caras de surpresa dos meninos e, principalmente, de Logan. – Então... Acho que vocês já sabem demais... Papai? – Eu perguntei.
- Querida, fique a vontade! Você merece! Qual você quer matar primeiro? – Meu pai disse, alegre.
- Me desculpe, mas eu acho que hoje não é seu dia de sorte, Lily.- Disse Logan em pé, com uma arma na mão apontada para mim. Os outros três estavam ao seu lado.
- Você teria coragem de atirar em mim? – Perguntei.
- Se fosse você, não duvidaria. – Ele disse, convicto.
 Eu estava parada, analisando as chances daquela bala me acertar, mas antes que eu fizesse algo, eu ouvi três baques surdos, os capangas de meu pai tinham caído. Eu olhei para ele, que estava com uma arma apontada para Logan, e sorri: Ele tinha tudo sobre controle, como sempre.
- Um passo e ele morre. – Ele disse para os três meninos que restavam.

domingo, 3 de agosto de 2014

Capítulo 10- Like Nobody's Around.




P.O.V. James.

 Eu nunca estive tão nervoso em toda a minha vida. Eu ainda estava parado em frente a porta da sala central e até agora, Gustavo não tinha dado sinal de ter recebido nosso aviso sobre a missão e se ele não chegasse na hora certa... Ia tudo por água abaixo.
 Ouvi passos apressados de um lado do corredor e me deparei com Logan correndo e ofegando em direção a porta onde eu estava. Ele me olhou e em seguida, abriu a porta e a fechou ao passar, como se não tivesse me visto.
 Apressei-me e fiz o mesmo, Kendall e Carlos já estavam lá e pareciam tranquilos e ao me olhar no reflexo de uma das janelas, constatei que eu parecia aterrorizado, rapidamente, sorri e continuei andando.
 - Até que enfim. – Disse o Donson carrancudo. Ele estava de pé no centro da sala, com a filha e quatro brutamontes ao lado. – Achei que não haviam decorado o caminho de volta, mas vejo que me surpreenderam! – Ele riu debochado.
- Nos desculpe, não vai acontecer de novo. – Pediu Carlos.
- Assim espero. Voltando ao que interessa: Tudo ocorreu na mais perfeita ordem! O outro “serviço” de vocês está esperando no andar de baixo. Andem e não me desapontem. – Ele falou, firmemente.
- E não vamos. – Confirmou Kendall.
- Confio em vocês... Vão! – Ele gritou e saímos, os seus capangas nos conduziram por um corredor , e eu estranhei o fato de não terem nos dado uma arma, devido ao nosso “serviço”.
*
- As armas estão lá dentro. Entrem e acabem logo com isso. – Disse um dos capangas, entediado.
 Abrimos a porta e não havia nada nem ninguém lá dentro, então eu percebi. Percebi que era uma cilada, que tinha algo errado.
 Logan abriu a boca, mas foi interrompido por um barulho de tiros do lado de fora da sala, nos entreolhamos e corremos até a única janela do local e lá estava tudo que precisávamos ver: Haviam invadido o prédio e estávamos a salvo.
 Voltei a porta e ela estava trancada.
- Me ajudem a arrombar isso! – Pedi, apontando para a porta e eles vieram. Batemos juntos na porta e ela cedeu.
 Os tais seguranças não estavam mais lá e pude ouvir o barulho do tiroteio nos outros corredores.
- Devemos nos separar, talvez ainda não saibam a nossa identidade, e possamos prender mais alguém. Esse galpão é enorme e segundo as minhas contas, existem cerca de quatro corredores. Percorra-os e depois SAIAM! Entenderam? – Explicou Logan, assentimos e cada um foi em uma direção.
*
P.O.V. Narrador.
 Kendall correu pelo corredor da ponta direita do galpão, não encontrou ninguém e quando estava prestes a sair, esbarrou em Carlos e tudo ficou preto.
 James encontrou um capanga e antes que dissesse algo ou inventasse uma desculpa, foi engolido pela escuridão.
 Logan esbarrou em alguém em algum dos corredores e caiu.
- Finalmente te achei! – Alguém disse e ele reconheceu aquela voz: Era Lily.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Capítulo 9- Crazy For You.


P.O.V.  Logan.

- O que? – Eu gritei.
 Lily bufou e entediada repetiu o que disse.
- Mas... Por quê? – Perguntou James, obviamente eles tinham avisado Gustavo que a missão era daqui 3 dias e não hoje.
- Isso não é da sua conta. Andem, vocês vem comigo até um carro que seguirá o do meu pai. Vamos até um galpão, onde o encarregamento de drogas vai estar, depois que ele for transportado em segurança, vocês vão dar um “jeito” nos quatro meninos que fizeram a entrega e voltar pra cá. Simples. – Ela terminou sorrindo. Eu, Carlos, James e Kendall estávamos paralisados e mudos. – Andem! – Bufou Lily, nos levantamos em um pulo e a acompanhamos até o carro.
 Entramos e o carro deu três voltas na mansão antes que Lily ligasse para o pai, dizendo que estava tudo bem.
 O carro do senhor Donson deixou a frente da mansão e em seguida, Lily acelerou e o seguiu. Eu estava sentado ao seu lado, Kendall, James e Carlos no banco de trás. Kendall na janela direita e James, na esquerda. Carlos no meio.
 O ar expirava tensão e ninguém disse algo por um longo tempo. Rodamos por meia hora, por volta das 13:10, Lily parou o carro em frente a um galpão que parecia abandonado.
- É aqui. Desçam. – Ela mandou.
Obedecemos e ela saiu depois de nos.
- É o seguinte, fiquem atrás de mim. Meu pai está lá dentro e eu vou passar para vocês as ordens que ele me deu: Vocês vão se separar, esse galpão é enorme, Jonson (N/A: Kendall.) no lado direito do galpão, McLan ( Carlos) no lado esquerdo,  Watson (N/A: James.) no andar de cima e Aranto (N/A: Logan.) no subterrâneo do prédio. Entenderam? Vocês vão ser os guardas, e depois de patrulharem esses locais por uns 15 minutos, vocês voltaram para a sala de controle, aonde nos vamos agora. Ok? – Lily falou, fria e direta.
- Ok. – Respondemos.
- Ótimo! Andem o que estão esperando? Um convite formal? – Ela disse estressada e nos apressamos em segui-la.
 O galpão tinha o mesmo aspecto da mansão Donson por fora, exceto pelo fato que o seu interior estava realmente abandonada. O teto estava literalmente caindo aos pedaços, o chão era rachado e sujo de poeira, havia caixas e lixo por todo o local.
- Andem!!!! – Reclamou Lily, novamente, nos empurrando em direção a porta.
 Nos quatro ficamos paralisados frente a porta, ninguém sabia ao certo como agir. Lily bufou de novo, abriu a porta e empurrou cada um de nos pra dentro, primeiro Carlos, segundo Kendall, depois James e por fim, eu, ela aproveitou que tinha que fechar a porta, me sussurrou um “boa sorte” e passou distraidamente os dedos sobre a minha mão, para, em seguida, se virar e seguir em frente.
 Demorei alguns segundos e a segui, o senhor Donson estava em pé, no meio da sala, com dois seguranças, um de cada lado do corpo, ele se virou e nos analisou por um tempo, por fim, sorriu e caminhou até nos.
- Vejo que não me decepcionaram! Entenderam suas funções? – Todos assentimos e ele continuou: - Então... Vão!
 Ele mal acabara a frase e saímos, apressados da saleta, Kendall veio a mim e sussurrou “Já avisamos Gustavo.”
 Eu gelei, mas ele continuou andando. Sem palavras e rumo, segui para a escada que levava ao subterrâneo do galpão, era ainda pior do que o andar de cima, se isso for possível, tinha cheiro de mofo e a respiração se tornou difícil.
 Depois de 15 minutos desesperadores naquele “porão”, subi o mais rápido que pude e tive uma surpresa: Lily me esperava e antes que tivesse alguma reação, ela correu e me abraçou. Sorri.
Eu e ela estávamos sozinhos naquele túnel e eu sabia que era a última vez que a veria, a beijei profundamente e disse:
- Não importa o que você faz, você está linda. E o que mais eu posso dizer? Eu estou me sentindo como um disco quebrado. Você acha que eu sou louco, e é verdade. Sou louco por você. – Em seguida, sai correndo em direção ao corredor da sala central, deixando-a com um sorriso no rosto.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Capítulo 8- Invisible.


P.O.V. Kendall.
 Nos ultimo dias, Logan estava invisível para mim e os outros, já fazia uma semana desde... Bem, daquilo, mas, enfim, o Sr. Donson nos chamou para outra reunião, e provavelmente passaríamos muito tempo no mesmo cômodo com Logan.
 Descemos e tomamos café em completo silêncio, dois seguranças nos levaram/empurraram para a sala e não havia ninguém lá, além de James, Carlos, Logan e eu, é claro.
 O silêncio reinava no pequeno escritório e ninguém ousava quebra-lo: Carlos estava “lendo” um livro, que por acaso estava de cabeça para baixo, James parecia muito concentrado em uma das poucas janelas do local, Logan brincava com uma caneta, e eu estava parado ao lado da única porta do lugar, me perguntando como tínhamos chegado a esse ponto. Como, nos quatro, aparentemente amigos e colegas de trabalho inseparáveis, hoje, não conseguíamos ter uma conversa civilizada? Como? Essas perguntas e possíveis respostas rodopiavam em minha cabeça, quando o senhor Donson adentrou na sala.
*
Com um aceno de cabeça, ele nos mandou sentar e o fizemos sem objeções. Eu, James e Carlos nos sentamos no sofá e Logan permaneceu na mesma cadeira onde estava desde que chegou.
 - Bem... – Começou ele. – A missão está se aproximando.
 Um sinal de espanto passou pelo meu rosto, sendo logo substituído por um sorriso, de suposta animação.
 - Ela será realizada em quatro dias. É uma grande encomenda e vocês irão acompanhar a entrega e terão de cuidar de uns quatro meninos pra mim... – O Donson disse, sombriamente. Eu não pude manter meu sorriso, que se desmanchou assim que ele completou a frase. Eu queria perguntar o que ele estava dizendo, mas minha boca estava seca.
 - Como assim “cuidar”? – Perguntou Logan.
 - Oras... Achei que vocês tinham experiência! Vocês vão eliminá-los e pronto. – Ele constatou como se estivesse falando de um objeto.
 - Tipo... Matar? – Perguntou Carlos.
 - Claro! Qual o problema? É tão simples.
 - Bem... Er... Ok. – Concordou James.
 - Ótimo! Agora, vão! – Ele mandou e saímos da sala.
 Ninguém disse nada. Simplesmente abaixamos a cabeça e cada um seguiu uma direção diferente. Eu fui até meu quarto e bati a porta com força. Me joguei na cama e uma única pergunta se repetiu em minha cabeça:
 Como tudo foi mudar tanto em menos de duas semanas?
*
 No dia seguinte, depois de uma noite nada tranquila, o café se seguiu monotonamente silencioso e tenso. Depois de acabar a refeição, tivemos que organizar vários papéis até a hora do almoço, quando a “bomba” explodiu:
- Mudança de planos. A missão será realizada hoje. – Disse Lily.
 Eu cuspi o refrigerante que bebia, gesto repetido por Carlos, Logan deixou o prato que havia pegado na mesa e James caiu da cadeira.
 Apenas um pensamento estava em minha mente, agora:
 “Droga.”

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Capítulo 7- Run Wild.


P.O.V. James.

 Depois da “conversa” com Logan, eu fui dormir no quarto do Carlos e do Kendall, em um colchão, mas a última coisa que eu queria e poderia fazer era dormir.
 Passei a noite em claro, o que já era de se esperar, pois eu não durmo direito quando estou nervoso ou ansioso.
 Os garotos não estavam diferentes de mim, de madrugada, eu me levantei e chamei todos para uma conversa.
- Gente! Acorda! Temos que conversar! – Eu pedi e eles se levantaram tão rápidos que eu duvido que estavam dormindo.
- O que é? – Perguntou Carlos, de mau humor,
- Fala sério, Carlos! O que é? Todos nos sabemos o que é! – Resmungou Kendall.
- Ei! Não briguem! Já estamos desfalcados sem...ele. – Eu falei.
- Olha, eu vou ser bem direto: Eu sempre resolvi nossas brigas, mas... eu acho que essa não tem solução! – Confessou Kendall. – O Logan já é adulto e tal, mas todos nos viemos trabalhar e ele simplesmente começou a namorar a filha do mafioso?
- Ele traiu a nossa confiança, isso é fato. – Disse Carlos. – Mas, ele ainda é nosso amigo. Eu acho que a gente deve focar na missão e depois, ele com certeza vai se tocar da besteira que está fazendo e nos pedir desculpas!
- É... Pode ser uma boa... O que acha, Kends? – Eu perguntei.
- Também acho uma boa ideia. Só espero que dê certo. – Suspirou Kendall e fomos dormir.
*
 No dia seguinte não falamos com Logan, e ele não fez o menor esforço para isso. O clima ficou pesado e Carlos lançava olhares mortais a Lily a cada mordida em sua maçã durante o café da manhã. Saímos da mesa silenciosamente e realizamos alguns trabalhos para o Sr. Donson, o dia se seguiu o mais normalmente possível, até eu voltar ao meu antigo quarto, para pegar as minhas coisas, e encontrar uma carta sobre a minha antiga cama.

 A abri e estava escrito, em letras de revistas e jornais:

Um traidor está entre vocês.
Cuidado.
Os amigos nem sempre são o que parecem.
 Assinado: Alguém.

 Corri para o meu novo quarto, onde Carlos e Kendall estavam, e disse:
- Olha. A. Carta. Que. Eu. Recebi!
 Kendall pegou-a de minha mão, leu e constatou:
- É igual a minha!
- E a minha. – Suspirou Carlos, todos nos sabíamos sobre quem aquela carta falava.

P.O.V. Logan.
 Os meninos não falaram comigo nenhuma vez hoje, eu também não fiz nenhum esforço para tal. Eles não podem me tirar da missão, a situação com Lily está cada vez mais complicada, pois eu sei o que vai acontecer quando essa missão acabar.
  Eu vou embora e ela vai presa, a chamei para conversar, em um café afastado da mansão.
 - Oi, Tho! – Ela chegou e falou.
- Oi, Lily. – Eu falei, sério.
- Tudo bem?
- Bem. Bem mal. – Suspirei.
- O que houve? – Ela disse, repentinamente séria também. Ela muda muito de humor.
- Bill, Josh e Daniel descobriram. – Eu falei e ela derrubou o café que o garçom tinha acabado de entregar. – Isso mesmo. Agora não estão mais falando comigo e fizeram o maior barraco ontem, depois do nosso encontro.
- Nossa, desculpa. Eu... Eu não queria que isso acontecesse. Desculpa. – Ela pediu.
- Não foi sua culpa. Só achei melhor que você soubesse.
- Tenho certeza que eles vão perceber que estão sendo infantis e te pedir desculpas. – Ela sorriu.
- Quem Sabe. Quem sabe. – Eu suspirei.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Capítulo 6- Interrmission.


P.O.V. Kendall.
 Logan andava muito estranho. Contribuindo menos para a investigação e sumindo sempre. Então, eu, Carlos e James resolvemos que iríamos descobrir o que estava acontecendo, nem que tivéssemos que segui-lo!
 Depois de outra reunião, Logan saiu e fomos atrás e eu confesso que queria não ter ido.
                                                                                         
 P.O.V. Narrador.

 1 hora antes...
 Depois de outra reunião, Logan saiu apressado, ia se encontrar com Lily em um café da cidade, ele só não sabia que estava sendo seguido, por Carlos, James e Kendall.
 Ele fez o caminho normalmente, os garotos um pouco atrás. Quando ele se sentou em uma mesa do café, os outros se esconderam.
 - Você acha que ele está esperando ela? – Perguntou Carlos, se referindo a Lily.
- Não sei. – Respondeu James.
- Temos que esperar. – Avisou Kendall.
 E esperaram, quando estavam desistindo, eles viram: Lily vinha em direção a Logan, sorrindo, se sentou com ele e o beijou.
 A boca dos três se abriu. Lily e Logan continuaram conversando normalmente, Kendall, Carlos e James voltaram para a mansão enquanto eles pagavam a conta.
 Todos estavam esperando Logan no quarto que ele dividia com James.
- Pessoal? – Ele disse surpreso, quando entrou no quarto.
- É, somo nos e você é você? – Acusou James.
- Como assim? Do que vocês estão falando? – Logan disse.
- Estamos falando do seu encontro, “Thomas”! – Gritou Carlos.
 Logan ficou sem reação.
- É, nos descobrimos! – Disse Kendall.
- Vocês não tem nada a ver com isso. – Disse Logan irritado.
- Você mudou de lado! Você está... Está.... Eu nem sei como! – Disse James.
- Eu não mudei de lado!
- Mudou, você é um traidor! – Berrou Carlos.
- Será que ninguém se importa com o que EU tenho a dizer? – Logan gritou.
- Nos não queremos mais mentiras! – Disse Kendall.
- É e só não te mandamos pra fora da missão, porque já é tarde demais pra isso! – Disse James.
- Ótimo! Nossa amizade também acaba aqui! – Berrou Logan com ódio.
- Ótimo! – Gritou Carlos.
- Então saiam do MEU quarto! – Logan gritou.
- Com prazer. – Disse Kendall e todos saíram.
 Logan se jogou na cama e ficou pensando no que acabara de acontecer, acabou por adormecer, já que soluções eram as últimas coisas que apareceriam para ele. Nunca apareceram. Porque isso mudaria agora?
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